As consequências de não ouvirmos a voz de Deus

agosto 13, 2014


Texto: “Mas o centurião em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto do dono do navio.” (Atos 27:11)

Quebra-Gelo:

Pergunte aos discípulos (as) de sua célula se alguma vez se arrependeram de não haver seguido um conselho que tenham recebido dos pais, pastor, líder e por desobedecer pagaram um preço alto?

INTRODUÇÃO:

O texto que acabamos de ler, fala  sobre um centurião romano, da guarda pretoriana, que ficou entre obedecer os conselhos  do Ap. Paulo um grande homem de Deus,  ou os conselhos de marujos profissionais, homens ímpios que não conhecia o Senhor.

Júlio era o nome do oficial romano incumbido de transportar Paulo e outros tantos prisioneiros. Eles saíram de Cesaréia e foram até Mirra numa embarcação menor. Ali embarcaram noutro navio que ia para a Itália. Além do centurião ( era uma patente militar – líder de cem soldados), havia uma guarnição de soldados, dois discípulos de Paulo (Lucas, o médico e Aristarco, discípulo da cidade de Tessalônica), dezenas de outros presos e os marujos do navio: ao todo eram 276 pessoas a bordo  (Ler: Atos 27.37). Quanto ao barco, era dos melhores que se podia ter naquela época, um navio de transporte de grãos.

Na ilha de Creta, numa baía chamada Bons Portos, houve uma conferência entre Júlio, o dono do navio, o capitão do navio e o apóstolo Paulo.  Caberia ao centurião Júlio decidir seguir a viagem com o navio ou ficar ali mesmo a espera de condições melhores para viajar. O livro de Atos conta que já passara o dia do jejum, ou yon kipur, o “dia do perdão”, uma das principais Festas Judaicas (Ler: At 27:9). Esta festa segue o calendário lunar e acontece sempre entre o final de setembro e meados de outubro.  Esta era uma época muito difícil para navegar nas águas do Mar Mediterrâneo.

O apóstolo Paulo orientou o centurião romano a não seguir viagem.  Porém, ele  preferiu dar ouvidos à opinião dos outros e resolveu seguir até um lugar chamado Fênice, outro porto na mesma ilha de Creta.  Seria uma viagem de somente 60 km.  O pior aconteceu – uma terrível tempestade assolou o navio e os levou para o alto mar.

Quantas tempestades será que já enfrentamos simplesmente porque não demos ouvidos aos conselhos do nosso Pai?  Em muitos aspectos somos livres para decidir a que voz vamos atender; se a do Pai Celestial, os nossos pais, os nossos pastores e lideres ou a dos outros, o que são conhecidos como “crente Maria vai com as outros”.

Só há dois reinos espirituais: o das trevas e o da Luz, em qual deles estão as fontes nas quais você bebe (o que você ouve, assiste, ou admira?

O próprio Deus nos dá a liberdade de escolha – e não nos livra de arcarmos com as conseqüências de nossas escolhas.

A angústia de reconhecer que tomou a decisão errada.  Depois de quatorze dias sob a tempestade, de o navio sofrer terríveis avarias, de a carga ter sido toda lançada ao mar a fim de tentar aliviar o peso do navio, de os homens ficarem sem comer… Ao chegarem à conclusão de que o navio iria mesmo afundar, os soldados resolveram matar todos os presos.  Isto somente não aconteceu porque o centurião impediu (v. 42).

Quanto será que já perdemos simplesmente porque rejeitamos a Palavra de Deus?  Quando não ouvirmos a voz do nosso  Deus e não obedecermos, maiores serão as perdas.  Há quem já tenha perdido a saúde, a família, bens, emprego, oportunidades… simplesmente porque deu ouvidos a homens que  não escutam a voz  de Deus.

De acordo com o Salmo 1, temos duas opções: viver de acordo com a Palavra de Deus ou seguir os conselhos dos ímpios.  É bom lembrar que ímpio é todo que não tem uma aliança verdadeira com Deus.  Assim como o centurião Júlio, você também pode decidir a quem dará ouvidos.  Se ouvir os conselhos dos ímpios, acabará sendo influenciado pela conduta dos pecadores e se assentará na roda dos escarnecedores (Sl 1.1) Em contrapartida, seguindo a Palavra de Deus, você será: como a árvore plantada à beira de águas correntes (v. 3).

Você quer ser como uma árvore plantada junto às correntes de águas?  Então trate de dar ouvidos a  voz de Deus, aos conselhos do seus Lideres.

Cuidado com as vozes que você acata.  Inclusive, preste atenção nisto: você precisa aprender a separar  a voz da voz de Deus “voz do seu coração EU”, e a voz do diabo. O profeta Jeremias escreveu: O coração é mais enganoso do que qualquer outra coisa… (Jr 17.9).  É comum encontrar discípulos que dizem “Deus falou ao meu coração”. Acontece que, sendo o coração tão enganoso, por vezes, ele se passa por Deus.  Cuidado com as armadilhas que seu próprio coração lhe prepara!

CONCLUSÃO:

Conclua levando seus discípulos a declarar a Deus que renunciam  todo conselho do ímpio do maligno. Ajude-os a se posicionarem diante de Deus como filhos prontos a acatarem os comandos do Senhor. leve-os a pedir ao Senhor que Sua voz os dirija em todas as áreas da vida.  Peça com eles ao Espírito Santo a capacidade de discernir a voz do Senhor da voz do próprio coração EU, e da voz da Serpente.  Aproveite este momento para profetizar sobre eles que cada um será como uma árvore frondosa e frutífera, plantada junto a correntes de águas.
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